(Imagem: Reprodução/Noaa, perspectiva dos furacões no atlântico em 2018.)
Com El Niño ocorre um aumento da ação dos ventos cortantes nas camadas superiores no Atlântico, o que reduz a atividade ciclônica nestas águas, um fenômeno que ainda precisa ser analisado ao decorrer dos próximos meses, embora a temporada de furacões já começou.
(Imagem: O furacão Catarina, o único ciclone tropical do Atlântico Sul visto da Estação Espacial Internacional (EEI) em 26 de março de 2004)
Com base nas condições oceânicas atuais, os furacões tendem de ser normal a acima da média na região do pacífico leste, já que o pacífico entrou em um período de neutralidade e risco de El niño nos próximos meses, essa situação muda no atlântico já que os ventos cortantes nas camadas superiores se intensificam, fazendo com que as chances das tempestades não se desenvolverem aumente gradativamente dependendo da intensidade e pico do sistema (El niño).
Em uma temporada considerada normal para a NOAA é formada uma média de 12 tempestades tropicais, das quais seis se transformam em furacões e três deles alcançam categorias superiores, a partir de 3 na escala de intensidade de Saffir-Simpson, com ventos de mais de 178 km/h.
Em 2016, a temporada foi considerada abaixo do normal, em pleno efeitos do segundo el niño mais forte da história, perdendo apenas para o mais forte de todos, o El Niño de 1997/1998. Mas o ano também foi conhecido como um dos mais intensos como por exemplo o furacão Matthew que chamou a atenção por sua intensidade de categoria 5 com ventos ultrapassando os 250km/h que chegou a matar mais de 1000 pessoas por onde passou.
Segundo a NOAA, espera-se que formem de 5 a 9 tempestades neste temporada dos quais até 4 podem ser de categoria considerável no EUA. o Caribe e o México, indicam também a formação de 10 a 16 tempestades tropicais e 75% de chances de ser "normal ou mais ativa que o normal".
Veja os nomes que serão utilizados nas tempestades da temporada de 2018.
