RADARES METEOROLÓGICOS

Acompanhe radares em diversas partes do mundo!

TEMPO CONVECTIVO - STSC

Acompanhe o Sistema de Tempo Severo Convectivo em toda América do Sul!

TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR

Analise a temperatura da superfície do mar dos últimos 7 dias!

IMAGENS DE SATÉLITE

Veja imagens de satélite de toda a América com resoluções incríveis!

NOTÍCIAS NACIONAIS

Acompanhe as últimas notícias nacionais:

6 de setembro de 2023

Chuvas retornarão com força na Região Sul em meio a 'calamidade pública'

Como se já não bastasse os grandes estragos com enchentes, inundações e vítimas fatais na Região Sul do Brasil; chuvas retornarão com força, trazendo novos riscos de temporais com rajadas de ventos, chuvas intensas e possibilidade de granizo.

Grave inundação em Taquari, RS | Via Twitter / Lucas Fleck

O Rio Grande do Sul começou a ser severamente castigado pelas chuvas ainda durante o final de semana passado, quando os acumulados generalizaram acima dos 100 mm em diversos pontos em um curto período; principalmente no centro-norte do estado. Há diversas regiões com acumulados acima dos 200 mm nos últimos 5 dias, é bom frisar que esse volume caiu em 'curtos períodos' para entender e gravidade do evento.

Precipitação nos últimos 5 dias | INMET

Além do RS, o estado de SC também foi atingido pelos temporais. O centro-sul do estado e meio-oeste foram os mais atingidos, com acumulado de até 170 mm no mesmo período.

A previsão para as próximas 96h preocupam, pois, há rios ainda no nível considerado 'cota de inundação'.
Chuvas já devem começar ao decorrer desta quarta-feira (06/09), agravando-se nos dias seguintes. 

Precipitação nas próximas 96h | GFS/Weathermodels

Já nesta quinta-feira (07/09), as chuvas voltarão a ganhar força no RS com a influência de uma baixa pressão no Paraguai, mas em especial, o centro-sul do estado, que será a primeira região atingida (área menos atingida no último evento); há possibilidade de fortes temporais com rajadas de ventos superiores a 60 km/h com até queda de granizo já durante a madrugada. Ao decorrer do dia, os temporais cruzarão o estado, deslocando-se para as áreas mais atingidas no último evento do 'final de semana passado', causando novos temporais e reforçando a cheia dos rios. 

Com um deslocamento relativamente rápido (o que diminui a chance de acumulados expressivos, mas não anula), a baixa pressão já dará origem a uma nova forte frente-fria, que já deve chegar em SC e PR durante a madrugada do (08/09), podendo causar até queda de granizo, com chuvas intensas e rajadas de ventos prejudiciais no meio-oeste de SC e sudoeste do PR. Ao decorrer do dia, um alívio; a frente-fria perde força significativa e deve provocar apenas, pancadas mais isoladas.

Em (09/09), as áreas de instabilidades voltam a ganhar força e chances de temporais aumentam no meio-oeste de SC e meio-oeste do PR; possibilidade de temporais reduzirão gradativamente ao decorrer do dia (10/09), quando as instabilidades devem seguir rumo ao oceano; aumentando as chances de temporais na faixa leste de SC durante o domingo.

Radar meteorológico às 16:20 BRT (06/09) | Rainviewer

O radar meteorológico disponível aqui, já revela áreas de instabilidades no sudoeste do RS; pancadas de até forte intensidade já se deslocam sobre o estado, acompanhe aqui

Para novas atualizações, nos acompanhe nas redes sociais.

31 de agosto de 2023

Furacão Idalia provoca chuvas massivas nos EUA; veja dados

Estados como a Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul fora as mais atingidas. Estações meteorológicas particulares registraram um grande volume de chuva em diversos pontos desses 4 estados dos Estados Unidos.

Furacão Idalia em (30/08) | NOAA

o ex-Furacão 'Idalia' segue no continente estadunidense, provocando chuvas volumosas e seus ventos ainda são prejudiciais. O sistema é atualmente classificado como Tempestade Tropical, com ventos sustentados de 89 km/h e rajadas que ultrapassam os 121 km/h. 

Todos os estados do sudeste dos (EUA), estão sofrendo os efeitos do Idalia. Na Flórida, a região de 'East Lake' chegou a registrar 211 mm/17h. Em 'Masaryktown', 176 mm/17h. Na Região do 'Norte de Brooksville', 187 mm/17h. Em 'Tallahassee', região do Landfall, 256 mm chegaram a ser registrados em apenas 19 horas.

Furacões Idalia e Franklin em (30/08) | NOAA

Ainda no estado da Flórida, a região de Madison registrou incríveis 428 mm em apenas 19 horas. No estado da Geórgia, a região de Baxley, registrou 516 mm e 448 mm foram registrados em Lakeland no mesmo período.

Na Carolina do Sul, Luray registrou 438 mm em apenas 19 horas. No mesmo período que, 'Speaks Mill' registrou 481 mm. Na Carolina do Norte, o sudeste do estado foi o mais atingido, como as cidades de Calabash, com 298 mm/21h e Carolina Shores, com 349 mm/21h.

Alguns acumulados de precipitação nos estados mais atingidos pelo Furacão Idalia, nos EUA | Estações particulares

*A Análise dos dados foi feita com mais cautela por se tratar de estações particulares. Quando um determinado número de estações registram volumes semelhantes em uma mesma área específica, é considerado pela Amantes do Tempo.

Obs. Tais valores, "não necessariamente" foram os maiores volumes de precipitações registrados nas regiões em questão. A Amantes o Tempo analisou pontos estratégicos, onde áreas de instabilidades mais consideráveis, atingiram. Mas nada impede que há valores maiores que o apresentado em outros pontos.

Para novas atualizações, nos acompanhe nas redes sociais.

25 de agosto de 2023

Litoral do Centro-Sul do Brasil terá dias chuvosos e riscos de temporais

A passagem de uma frente-fria no litoral do Centro-Sul do Brasil, deve provocar volumes expressivos em algumas áreas durante sua atuação; a configuração dos ventos previstos é compatível com eventos clássicos de chuvas volumosas em alguns pontos, aliado a condições geográficas da região.

Temporal de granizo chegando em Florianópolis (SC) | Via Instagram / @amilpelobrasilofcial

Na tarde desta quinta-feira (24/08), a chegada da frente-fria, já provocou um temporal de granizo na cidade de Florianópolis (SC). Áreas de instabilidades já atuam em estados como PR, SP e RJ. Os maiores riscos de acumulados expressivos, são nas áreas litorâneas entre SC e ES, com destaque para o litoral norte de SP e litoral sul do RJ, onde precipitações devem superar os 100 mm/24h.

Ressalta-se que, apesar dos acumulados não parecerem tão significativos neste período da simulação, o risco é que os acumulados possam cair em um curto período (em forma de temporais). 

A partir do fim da tarde desta sexta-feira (25/08), as áreas de instabilidades devem se intensificarem no litoral do PR a caminho de SP; os ventos estarão de sudeste, o que concentra a umidade nas áreas litorâneas, principalmente em áreas de serra, provocando acumulados expressivos prejudiciais, acarretando deslizamentos de terra.

No dia seguinte, sábado (26/08), o dia seguirá chuvoso entre o litoral do PR e SP, enquanto a frente-fria segue se deslocando lentamente entre os estados do RJ e ES; no período da noite, as áreas de instabilidades devem seguir se intensificando, de forma mais organizada entre SP e ES, com atenção especial para o litoral norte de SP, é nesse período que volumes expressivos em pouco tempo, deve ser observado.

Precipitação acumulada até (28/08) | GFS/Meteologix

Em (27/08), no domingo, o dia será chuvoso entre o litoral norte de SP e ES, com riscos de temporais em alguns pontos, como no litoral norte de SP, estado do RJ e ES.

Na segunda-feira (28/08), os ventos marítimos devem seguir concentrando umidade no continente, gerando riscos de acumulados expressivos no estado do RJ. No ES, uma queda de pressão atmosférica é prevista em alto mar durante a madrugada/manhã, na altura do continente, o que deve concentrar umidade na região e gerar fortes pancadas de chuvas. Durante o dia, a chuva perde força, mas o dia seguirá instável, com pancadas a qualquer momento, desde o litoral de SP, até ES.

Na terça-feira (29/08), áreas de instabilidades voltarão a ganhar força em todo o litoral com a ajuda da divergência em altos níveis, o que estimula temporais onde houver gatilhos como umidade e calor; fortes pancadas devem voltar atingir todo o litoral; desde a faixa norte de SC, até o ES. Em MG, a mesma dinâmica provocará chances de fortes temporais com possibilidade de granizo no centro-sul do estado, com riscos de atingir a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Acompanhe novas atualizações através das nossas mídias sociais.

16 de agosto de 2023

El Niño se tornará 'forte' neste verão, segundo a NOAA

As previsões se mostraram, realmente, com um índice de confiabilidade muito grande; conforme uma de suas notas (da NOAA), divulgada em 08 de Junho (a anomalia ainda estava (+0,8 °C) no Niño 3.4, o El Niño seguiria em curso e ganhando força e atingiria a força moderada, "quando a anomalia da temperatura da superfície do mar torna-se igual ou superior a (+1,0 °C)" durante as semanas seguintes, era o que previa a nota, o que se concretizou.

TSM em 16/08/2023 | NOAA

Em nova nota divulgada no último dia 10 de agosto, reafirmaram a presença do fenômeno e indica fortalecimento não só durante o verão (do Hemisfério Sul), mas também, ainda após a estação, caminhando para um El Ninõ "forte". Segundo a NOAA, a chance é de '2 em 3' de que o fenômeno iguale ou exceda a anomalia de (+1.5 °C) neste verão, o que caracterizaria tal. A instituição também frisa que, o índice de confiança da previsão subiu em relação ao mês anterior, devido aos últimos acertos, anomalias já em (+1,0°C) e o período de pico de temperaturas acima da média estarem cada vez mais próximas.

Ninõ 3.4 seguirá aquecendo | NOAA

Ainda de acordo com a nota, a NOAA afirma que, os efeitos globais do El Niño são sempre perceptíveis durante os meses de novembro a janeiro, é ciclo sazonal do ENOS. Com isso, a maioria dos eventos relacionada ao fenômeno ocorrem entre final da primavera, no verão e decaem durante o outono (leve o Hemisfério Sul como referência para as estações citadas). 

Condições da Célula de Walker durante El Niño (entre dez-fev) | NOAA

A nota também trás um dado interessante; se caso, o aquecimento deixar de ocorrer antes do próximo verão, será a primeira vez na história das análises (desde 1950) que um aquecimento chega a tal configuração  (+0.8 °C) sem seguir aquecendo.

13 de junho de 2023

Por que La Niña e El Niño são identificados apenas no Oceano Pacífico?

Talvez você já tenha feito essa pergunta, ou até chegou a pesquisar, mas não há muito conteúdo a respeito disso atualmente, é por isso que estamos aqui. Vamos entender, de uma vez por todas o que acontece para que esse fenômeno seja identificado apenas nesse oceano em específico, quando há outros 4 oceanos no planeta que não são levados em consideração para a classificação dos fenômenos em questão:

La Niña 2020 configurada | NOAA

A formação da La Niña e El Niño está diretamente ligado com a intensidade dos ventos equatoriais: quando mais fortes que o normal, gera ressurgência das águas mais profundas do Oceano Pacífico, provocando o resfriamento acentuado em toda a região tropical do mesmo, é aí que identificamos a La Niña. Em outro cenário, os ventos equatoriais perdem força, e as águas mais profundas deixam de ressurgir com tanta frequência, o que acaba gerando uma anomalia de aquecimento acentuado, é aí que identificamos o El Niño. A depender do quão fracos ou quão fortes estão esses ventos, vai influenciar diretamente na intensidade desses fenômenos.

Agora que você já sabe o que provoca o motivo da existência do El Niño e La Niña, podemos avançar para a próxima etapa do assunto: com isso em mente, vamos ressaltar mais um ponto muito importante para entender tudo; os ventos equatoriais citados anteriormente, existe em todo o planeta e não só sobre o Oceano Pacífico, sendo assim, o resfriamento ocorre em todos os oceanos da região tropical, correto? Não, não é bem assim! apesar dos ventos equatoriais ser de escala planetária, o aquecimento e resfriamento não ocorre simultaneamente em conjunto ao Pacífico. Temos que considerar a dimensão dos oceanos; o Pacífico é o maior oceano da terra, tanto em área ocupada, quanto em profundidade, é 1/3 do planeta. Por esse motivo, seu resfriamento acaba sendo um processo mais longo e mais duradouro, ideal para a identificação do El Niño e La Niña, e justamente pela sua dimensão, o que acontece lá, tem impactos globais, se tratando de tempo, e até do clima. É esse o motivo do fenômeno ser identificado apenas no Oceano Pacífico.

O maior oceano do planeta | InfoEscola

Entretanto, é importante ressaltar que, apesar do Oceano Pacífico ser de impacto global, os demais oceanos também tem papel importante para o comportamento do tempo local nas regiões em que estão situados. Por exemplo; o El Niño climatologicamente falando, provoca a redução das chuvas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, porém, a situação do Oceano Atlântico, o qual banha a região, pode fazer com que esse efeito seja drasticamente diminuído. No atual El Niño 2023, a NOAA declarou uma temporada de furacões incerta no Atlântico, visto que é esperado uma anomalia de temperatura acima da média neste oceano, mesmo com a presença do El Niño, fenômeno que desfavorece o desenvolvimento desse sistema nessa mesma região. Portanto, a depender dessa anomalia, o desenvolvimento dos furacões podem seguir normalmente, por influência local do Atlântico, caso a previsão de temperatura acima da média se concretize.

11 de junho de 2023

Por que a NOAA já declarou El Niño?

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA, em inglês), declarou El Niño poucos dias após a anomalia de temperatura do (Niño 3.4) atingir os +0,5 em 29 de maio, o que configura o início da configuração do fenômeno de escala global, o 'El Niño', caso perdure por, no mínimo, 3 meses seguidos. Mas por que a NOAA já se adiantou e já declarou o início do fenômeno? Vamos entender o que está acontecendo de 'raramente visto', o que fez a instituição anunciar o fenômeno antes do tempo:

NOAA declara El Niño Advisory | Tropical Tidbits

Após a anomalia atingir os +0,5 em 29/05, a NOAA divulgou uma nota de 'El Niño Advisory' 10 dias depois, no dia 08 de junho, depois que o aquecimento seguiu acentuado mesmo após o (+0,5), chegando a (+0,9) em 09/06.

O que a NOAA justificou para a declaração de El Ninõ antes de fechar os 3 meses de anomalia igual ou acima de +0,5?

Em sua nota, a NOAA frisa as altas anomalias registradas simultaneamente nos trechos mais importantes para a classificação do fenômeno, como no Niño -3 (+1,1), Niño 1+2 (+2,3) e Niño 3.4 (+0.8). Outro fator que foi o mais significativo para adiantar a classificação de El Niño, conforme o boletim, foi a previsão de continuidade do aquecimento, além do grande aquecimento previsto para ocorrer ao longo da primavera, com picos no verão do hemisfério sul. Segundo a própria NOAA, as previsões estão com grandes índices de confiabilidade, o que normalmente não acontece e é necessário a espera dos 3 meses de anomalias iguais ou superiores a (+0,5), ou seja, o El Niño que só seria confirmado daqui a 3 meses, já está entre nós.

Anomalia da TSM entre 15/04 e 31/05 | NOAA

Por fim, a National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA afirma que o fenômeno tem 84% de chances de ultrapassar a força moderada, quando o Niño 3.4 atinge uma anomalia igual ou superior a (+1,0) e de 56% de chance de ser um evento forte, com anomalias iguais ou superiores a (+1,5), entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.

Vale ressaltar que, a NOAA já prevê a identificação do fenômeno em um cenário como este, de acordo com a própria. Entretanto, é algo raramente visto, se tratando da confiabilidade na previsão de anomalias da temperatura da superfície do mar.

9 de junho de 2023

Poluição dos incêndios florestais do Canadá viaja aos EUA e qualidade do ar fica 'insalubre'

Massivos incêndios florestais estão atingindo a província canadense de Quebec, há cerca de 1 semana, enquanto sua poluição segue migrando para o nordeste dos EUA, causando até cancelamentos de voos.

Baixa visibilidade em Nova York City causa cancelamento de voos | Via Twitter/@isardasorensen

A qualidade do ar ficou entre as piores do mundo com a chegada da fumaça dos incêndios no nordeste dos Estados Unidos; a visibilidade da cidade caiu a níveis alarmantes, tanto que foi preciso cancelar voos do Aeroporto de LaGuardia, em Nova York. A qualidade do ar chegou a ser considerada "insalubre" em pontos dos estados americanos de Nova York e Pensilvânia

Nova York City sob o ar 'insalubre' | Ethan Sacoransky

A poluição já ocorre há um bom tempo, a piora veio depois que, nas últimas semanas, o ar prejudicial começou a viajar muito próximo a superfície, devido a influência de uma baixa pressão, situada a sudeste do Canadá e parte do nordeste dos EUA, o que acaba impactando diretamente o percurso da poluição, empurrando a fumaça para o sul, pelo movimento natural da circulação anti-horária provocada pela baixa pressão.

Central Park sob poluição dos incêndios florestais | Max Golembo

Os Jogos Olímpicos de Verão da Pensilvânia foram cancelados após 2 mil atletas terem sido convocados, enquanto escolas da cidade de Nova York seguem com aulas remotas.

Washington (DC) sob grande poluição do ar | National Mal NPS

3 de junho de 2023

Virada no tempo da Região Sul do Brasil é prevista

Após alguns dias sem registro de precipitação na região sul do Brasil, uma frente-fria deve chegar na região entre os dias 10 e 11/06 e virar o tempo.

Chegada de temporal em Porto Alegre, RS | Via Twitter/@sitesortimento

O modelo 'GFS' enfatiza alguns acumulados até elevados, que apresenta risco de temporais, mas não tão abrangente sobre o estado no dia em questão; as chuvas se concentrariam apenas no centro-sul em (11/06), como mostra a imagem:

Precipitação prevista em 24h (11/06) | GFS/Meteologix

No dia (12/06), é notável que as chuvas devem avançar mais ao norte, chegando já no estado de Santa Catarina e centro-oeste do Paraná, com chuvas mais concentradas no litoral norte do RS.

Precipitação prevista em 24h (12/06) | GFS/Meteologix

No dia (13/06), a atenção deve aumentar; chuvas ganham intensidade entre o norte do RS e grande parte do estado do PR, com altas chances de temporais nessas áreas.

Precipitação prevista em 24h (13/06) | GFS/Meteologix

Entre os dias (11 e 19/06), os volumes esperados são expressivos, com potencial para alagamentos e deslizamentos de terra. Os maiores volumes variam entre 100 e 300 mm neste período.

Precipitação prevista até (19/06) | GFS/Meteologix

2 de junho de 2023

Japão já registra +400 mm/24h e chuva ainda segue volumosa

A chegada de uma Frente-Fria no país, combinado com a chegada do Tufão Mawar, atualmente classificado como 'Tempestade Tropical', provoca chuvas excepcionais em diversas áreas do japão.
 
Combinação da frente-fria e tufão causa chuva excepcional no Japão | NOAA

Um grande volume massivo de precipitação, está sendo despejado pela Frente-Fria estacionária com influência da Tempestade Tropical Mawar, centrada ainda ao sul do Japão. Valores entre 200, 300 e até 400 mm, são encontrados em diversos pontos, generalizadamente no sudeste do país, chegando até a Grande Tóquio.

Valores de precipitação em 24h no Japão | JMA

Alguns pontos já estão prestes a superar a marca dos 500 mm nas últimas 24 horas, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão

Valores de precipitação em 24h no Japão | JMA

A previsão da continuidade das chuvas segue, e giram em torno de 300 - 400 mm nas próximas horas, ameaçando ainda mais a população de áreas de riscos.

Previsão ainda é de chuvas excepcionais no Japão | ECMWF/Meteologix

20 de março de 2023

Região Nordeste do Brasil generaliza acumulados de 100 mm na última semana

Há cerca de 1 semana, sistemas como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL) e um Cavado seguiram provocando fortes temporais em diversas áreas do Nordeste, do sertão a partes do litoral da região.

Chuva chegando em Belém do Piauí (PI) | Adeildo

No Maranhão, os maiores acumulados chegam a superar os '300 mm' nos últimos 7 dias (até 19/03), como na cidade de Olinda Nova do Maranhão, com 338.2 mm e Lago da Pedra, com 311 mm. Acumulados generalizados de 100 mm também foram registrados em todos os demais pontos do estado; vários pontos também registraram mais de 200 mm, como nas cidades de Pindaré Mirim (288 mm), São Luís (246 mm), Buriticupu (235.6 mm), Imperatriz (227.2 mm), Jatobá (215 mm), Bela Vista do Maranhão (210.8 mm).

No Piauí, a carência de pluviométricos não nos permite saber a real abrangência das chuvas sob o estado, mas com o pouco disponível, é possível observar que fortes chuvas ocorreram no extremo oeste; União registrou 157.8 mm nos últimos 10 dias. No litoral, Cajueiro da Praia registrou 142 mm no mesmo período. No sudoeste do estado, 121.6 mm foram registrados na cidade de Uruçuí. No centro-leste, 79 mm chegaram a ser registrados na cidade de Jaicós.

No Ceará, os maiores acumulados foram registrados no centro-norte do estado e um dos volumes mais expressivos foram registrados na capital 'Fortaleza', com 155.6 mm nos últimos 7 dias (até 19/03). Senador Pompeu registrou o maior volume do estado dentro do mesmo período, com 172.5 mm. Algum dos demais volumes se destacam os 160.5 mm em Sobral, 159 mm em Madalena e 147.4 em Vicosa do Ceará. Um deslizamento de terra chegou a ser registrado em Aratuba, na região serrana ainda no centro-norte do estado, deixando 3 vítimas fatais.

Deslizamento deixa 3 vítimas fatais no CE | Joerly Vítor

No Rio Grande do Norte, acumulados superiores a 100 mm foram contabilizados do sertão ao litoral nos últimos 7 dias (até 19/03). A capital 'Natal' registrou o maior acumulado do estado (131.8 mm) de acordo com o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN). 136.6 mm em Macau, 126 mm em Baía Formosa, 119 mm em Apodi e 105 mm em Açu são valores destaques.

Na Paraíba, diversos pontos do interior do estado registraram valores superiores a 100 mm. Entre eles, os destaques são; 187.2 mm em São Bento, 106.6 mm em Coremas, 105.4 mm em Patos, 100.2 mm em Santana dos Garrotes, 92.2 mm em Juazeirinho e 89.8 mm em Soledade.

Em Pernambuco, cenas de enxurradas foram registradas principalmente nos últimos dias, quando um forte temporal de 100 mm atingiu a cidade de Santa Cruz do Capibaribe (em 18/03), totalizando 119.6 mm nos últimos 10 dias e outro temporal de 85 mm (em 18/03) na cidade de Caruaru. Acumulados expressivos estão espalhados no estado; no litoral, a cidade de São José da Coroa Grande registrou 185.9 mm e Barreiros atingiu os 153.4 mm nos últimos 10 dias. No sertão, Serra Talhada se destaca com seus 175.4 mm registrados, seguido de 168.2 mm em Triunfo, 150.3 mm em Santa Cruz da Baixa Verde e 140.8 mm em Ipubi.

Em Alagoas, o maior volume registrado do estado foi em Maripueira, no litoral do estado, com um total de 115.6 mm nos últimos 7 dias (até 19/03).

No estado da Bahia, a Região Metropolitana de Salvador foi a região que mais choveu e registrou volumes mais expressivos no estado. Na capital 'Salvador', 156.2 mm chegaram a ser contabilizados. Outros volumes destaques foram: 136 mm em Candeias, 129 mm em Lauro de Freitas, 127 mm em Simões Filho, 116 mm em São Felix nos últimos 10 dias. Mais ao sul, Valença chegou a registrar 111.3 mm, 94.2 mm em Maraú e 84.2 mm em Igrapiúna no mesmo período.

Chuvas devem seguir na Região Nordeste | ECMWF/Meteorogix

Previsão: Nas próximas 96 horas ainda é esperado bons acumulado no interior da região e um possível aumento de umidade na faixa leste, que compreende principalmente áreas entre PE e recôncavo baiano, mas os modelos divergem e a previsibilidade fica em torno dos 70% em relação as chuvas previstas na faixa leste nordestina. Valores entre 30 e 60 mm são projetados em diversas partes da região. Vale ressaltar os possíveis eventos de 100 mm que podem ocorrer no período em questão nas áreas como o centro-leste do PI, sul do CE e sertão da PB.

11 de março de 2023

Relatório 2022; 17 capitais atingiram a média de precipitação anual, 2 ficaram muito distantes

Igualando literalmente com o ano de 2021, o ano de 2022 teve o mesmo número de capitais com médias de precipitações anuais atingidas, com um total de 17. Porém, enquanto em 2021 ocorreu um grande déficit em praticamente todas as capitais que não atingiram a média, em 2022, muitas ficaram próximas, sendo assim, podemos dizer que, no geral, o ano passado foi um bom ano de chuvas nas capitais do país e região.

Ilustrativa | Kim Jinhong

No região sul, 2 das 3 capitais atingiram a média de precipitação anual, são elas: Florianópolis, com um desvio positivo de (+21,1 %) com um total de 2.138,3 mm acumulados; e Curitiba, com um desvio positivo de (+2,5 %) e 1.671.6 mm acumulados. Porto Alegre fechou o ano como a única capital da região sul a não atingir a média anual de precipitação, ficando até longe de atingir, com um total de 1.311,7 mm, o que representa um déficit de (-12,2 %), sendo o segundo ano seguido sem atingir a própria média anual de precipitação.

Na região sudeste, 3 das 4 capitais tiveram déficit no acumulado de precipitação anual em 2022, são elas; São Paulo, com um déficit de (-0,6 %) "1.639,1 mm"; Rio de Janeiro, com déficit de (-13.3 %) "1.084,4 mm"; e Vitória, com o desvio negativo de (-15,9 %) "1.164,1 mm". Belo Horizonte foi a única capital da região a fechar o ano com desvio positivo na região, com (+22,6 %) que corresponde a 1.934,9 mm acumulados.

Na região centro-oeste, apenas Campo Grande atingiu a média anual de precipitação, com um desvio de (+14,9 %) e "1.672,6 mm" acumulados. Goiânia foi a capital que fechou com o menor déficit da região, com (-1,4 %) e "1.588,7 mm". Brasília foi a segunda capital com o maior déficit de precipitação anual do país em 2022, com (-20,5 %) e "1.176,2 mm"; Cuiabá vem logo em seguida, como a terceira capital do país com o maior déficit na sua precipitação anual (-17,3 %) e "1.253,2 mm" acumulados.

Na região norte, 2 das 7 capitais não chegaram a atingir a média de precipitação anual, uma delas com o destaque de maior déficit entre as capitais do país, título concedido a Rio Branco, com apenas um total de "817,2 mm" acumulados durante todo o ano, diante de uma média de 2.010,6 mm, que corresponde a um desvio de incríveis (-59,4 %); por outro lado, Palmas também fechou com déficit, mas chega a ser uma das menores do país, com (-0,7 %) e "1.736,9 mm", se assemelhando a Porto Velho que ficou com o menor déficit do país entre as capitais (-0,1 %) e "2.253,8 mm" acumulados. Boa Vista ficou com o maior desvio positivo da região, com (+28,2 %) e "2.248,7 mm" acumulados; Manaus fechou 2022 com um total de "2.504,2 mm", correspondendo a um desvio positivo de (+6,0 %); em Belém, "3.454,7 mm" foram contabilizados, correspondendo ao desvio positivo de (+4,4 %); Macapá ficou com o menor desvio positivo da região, com um total de "2.549,4 mm" (+0,9 %).

Na região nordeste, todas as capitais fecharam o ano com chuvas acima da média e se destacam como a única região do país que todas as capitais atingiram a média anual de precipitação em '2022', além de deter os 4 maiores desvios positivos do país e 9 dos 17 desvios positivos. O maior destaque ficou com a capital alagoana 'Maceió', com um desvio de (+60,5 %), a maior do país, após ter registrado "2.902,7 mm"; o segundo maior desvio positivo do país, ficou com Teresina, a capital piauiense chegou a atingir sua própria média anual de "1.329,3 mm" ainda no 4° mês do ano (abril), fechando 2022 com "2.063,4 mm", correspondendo ao desvio de (+55,2 %); o terceiro maior desvio do país foi de (+42,0 %) em João Pessoa, com o acúmulo total de "2.609,3 mm"; o quarto maior desvio positivo do país ficou com Aracaju, (+38.5 %) "1.646,8 mm" acumulados; Natal registrou um desvio de (+26,3 %) com "2.136,2 mm" acumulados, é o quinto maior desvio da região; Recife registrou um acumulado total de "2.702,1 mm", correspondendo ao desvio de (+25,4 %); em São Luís, o acumulado total de '2022' ficou em "2.442,2 mm", desvio de (+15,4 %); Fortaleza teve o penúltimo maior desvio da região após registrar "1.754,9 mm" em 2022, com um desvio de (+10,8 %) e se assemelha ao desvio registrado em Salvador de (+10,3 %), com "2.021,4 mm" acumulados.

Em uma breve comparação com 2021, as únicas capitais que não bateram a média sem grande déficit, foram: Aracaju (-3,7 %); Campo Grande (-7,4 %) e João Pessoa (-7,6 %), as demais ficaram com déficits superiores a (-14 %). Você pode conferir o acúmulo total das capitais do Brasil em 2021 clicando aqui.

Veja o ranking das capitais brasileiras por acúmulo de precipitação em 24 horas no ano de 2022:

  1. Florianópolis - SC: (20/12) - 207 mm (Inmet)
  2. Recife - PE: (28/05) - 190 mm (Apac)
  3. Belo Horizonte - MG: (09/01) - 126.8 mm (Inmet)
  4. Rio de Janeiro - RJ: (21/03) - 125.6 mm (Inmet)
  5. Boa Vista - RR: (03/12) - 122.6 mm (Inmet)
  6. João Pessoa - PB: (21/05) - 122.6 mm (Inmet)
  7. Manaus - AM: (01/12) - 120.8 mm (Inmet)
  8. Natal - RN: (06/03) - 119.1 mm (Inmet)
  9. Cuiabá - MT: (14/03) - 115.2 mm (Inmet)
  10. Salvador - BA: (18/04) - 106.3 mm (Inmet)
  11. Campo Grande - MS (12/03) - 106.2 mm (Inmet)
  12. Palmas - TO: (04/12) - 104.4 mm (Inmet)
  13. Curitiba - PR: (05/03) - 103 mm (Inmet)
  14. Fortaleza - CE: (02/06) - 101.9 mm (Inmet)
  15. Teresina - PI: (01/01) - 101.8 mm (Inmet)
  16. Maceió - AL: (26/05) - 101.4 mm (Inmet)
  17. Boa Vista - RR: (18/05) - 98.9 mm (Inmet)
  18. Belém - PA: (29/03) - 97.8 mm (Inmet)
  19. Porto Velho - RO: (20/02) - 96.4 mm (Inmet)
  20. Macapá - AP: (22/04) - 95.6 mm (Inmet)
  21. Vitória - ES: (25/11) - 94.8 mm (Inmet)
  22. São Luís - MA: (23/12) - 94.6 mm (Inmet)
  23. Brasília - DF: (16/11) - 89.2 mm (Inmet)
  24. Goiânia - GO: (17/02) - 86.2 mm (Inmet)
  25. Porto Alegre - RS: (27/01) - 70.7 mm (Inmet)
  26. Aracaju - SE: (30/11) - 59.4 mm (Inmet) 
  27. São Paulo - SP: (16/03) - 54 mm (Inmet)
Obs: Em Aracaju - SE, os dados estão ausentes entre janeiro e agosto.

Veja o ranking das capitais brasileiras por acúmulo de precipitação mensal no ano de 2022:

  1. Recife - PE: (maio) - 686.4 mm (Apac)
  2. São Luís - MA: (março) - 664.1 mm (Inmet)
  3. João Pessoa - PB: (maio) - 654.2 mm (Inmet)
  4. Porto Velho - RO: (fevereiro) - 625.6 mm (Inmet)
  5. Natal - RN: (julho) - 601.3 mm (Inmet)
  6. Maceió - AL: (maio) - 579 mm (Inmet)
  7. Belo Horizonte - MG: (janeiro) - 528.2 mm (Inmet)
  8. Belém - PA: (março) - 527.4 mm (Inmet)
  9. Macapá - AP: (abril) - 495.2 mm (Inmet)
  10. Florianópolis - SC: (dezembro) - 477 mm (Inmet)
  11. Palmas - TO: (março) - 457.7 mm (Inmet)
  12. Manaus - AM: (abril) - 454.3 mm (Inmet)
  13. Fortaleza - CE: (março) - 450.7 mm (Inmet)
  14. Boa Vista - RR: (maio) - 449.6 mm (Inmet)
  15. Teresina - PI: (março) - 447.2 mm (Inmet)
  16. Goiânia - GO: (dezembro) - 443.2 mm (Inmet)
  17. Salvador - BA: (abril) - 420.9 mm (Inmet)
  18. Rio Branco - AC: (dezembro) - 417.3 mm (Inmet) 
  19. Vitória - ES: (novembro) - 397.2 mm (Inmet)
  20. Cuiabá - MT: (março) - 396 mm (Inmet)
  21. Brasília - DF: (novembro) - 380.7 mm (Inmet)
  22. São Paulo - SP: (janeiro) - 357.2 mm (Inmet)
  23. Curitiba - PR: (janeiro) - 274 mm (Inmet)
  24. Aracaju - SE: (junho) - 264.8 mm (Cemaden)
  25. Campo Grande - MS: (março) - 211 mm (Inmet)
  26. Rio de Janeiro - RJ: (abril) - 208.6 mm (Inmet)
  27. Porto Alegre - RS: (janeiro) - 194.1 mm (Inmet)
Obs: Em Aracaju - SE, os dados estão ausentes entre janeiro e agosto.

Veja o ranking das capitais brasileiras por temperatura máxima no ano de 2022:

  1. Palmas - TO: (15/09) - 41.4℃ (Inmet)
  2. Boa Vista - RR: (14/02) - 40.7℃ (Inmet)
  3. Cuiabá - MT: (21/09) - 40.6℃ (Inmet)
  4. Porto Alegre - RS: (16/01) - 40.1℃ (Inmet)
  5. Goiânia - GO: (13/09) - 39.5°C (Inmet)
  6. Rio Branco - AC: (26/09) - 39.8℃ (Inmet)
  7. Teresina - PI: (22/10) - 38.7°C (Inmet)
  8. Porto Velho - RO: (21/09) - 38.6℃ (Inmet)
  9. Manaus - AM: (25/09) - 38.3℃ (Inmet)
  10. Rio de Janeiro - RJ: (18/01-18/03) - 38.2°C (Inmet)
  11. Vitória - ES: (01/02) - 37.4℃ (Inmet)
  12. Belém - PA: (29/10) - 36.1℃ (Inmet)
  13. Macapá - AP: (30/08) - 35.6℃ (Inmet)
  14. Belo Horizonte: (14/09) - 35.4℃ (Inmet)
  15. Campo Grande - MS: (19/11) - 35.1°C (Inmet)
  16. Maceió - AL: (19/02) - 35°C (Inmet)
  17. Florianópolis - SC: (18/01-05/02) - 34.8°C (Inmet)
  18. Fortaleza - CE: (30/08) - 34.2℃ (Inmet)
  19. São Paulo - SP: (27/10) - 34.1℃ (Inmet)
  20. Brasília - DF: (13/09) - 33.9℃ (Inmet)
  21. São Luís - MA: (06/09) - 33.7℃ (Inmet)
  22. Salvador - BA: (08/01-09/02) - 33.6°C (Inmet)
  23. João Pessoa - PB: (11/02) - 33.5℃ (Inmet)
  24. Curitiba - PR: (23/01) - 33.3°C (Inmet)
  25. Natal - RN: (01/03) - 31.9℃ (Inmet)
  26. Recife - PE: (12, 13, 14/02) - 31.4°C (Aeroporto)
  27. Aracaju - SE: (xx/xx) - (Sem dados)
Veja o ranking das capitais brasileiras por temperatura mínima no ano de 2022:

  1. Curitiba - PR: (20/05) - 1.0℃ (Aeroporto)
  2. Porto Alegre - RS: (19/06) - 3.4℃ (Inmet)
  3. Brasília - DF: (19/05) - 4.9℃ (Inmet)
  4. Campo Grande - MS: (18, 19/05) - 5.0℃ (Aeroporto)
  5. Goiânia - GO: (19/05) - 5.0℃ (Aeroporto)
  6. Florianópolis - SC: (12/06) - 5.5℃ (Aeroporto)
  7. São Paulo - SP: (18/05) - 6.6℃ (Inmet)
  8. Cuiabá - MT: (19/05) - 7.0℃ (Inmet)
  9. Belo Horizonte - MG: (19/05) - 7.6℃ (Inmet)
  10. Rio de Janeiro - RJ: (01/09) - 10.7℃ (Inmet)
  11. Rio Branco - AC: (20/08) - 12.1℃ (Inmet)
  12. Porto Velho - RO: (20/05) - 14.6℃ (Aeroporto)
  13. Vitória - ES: (19, 20/05) - 15.4℃ (Inmet)
  14. Palmas - TO: (19/05) -16.1℃ (Inmet)
  15. Teresina - PI: (27/08) - 17.7℃ (Inmet)
  16. Salvador - BA: (31/08) - 19.3℃ (Inmet)
  17. João Pessoa - PB: (01/07) - 20.0℃ (Inmet)
  18. Natal - RN: (16/08) - 20.7℃ (Inmet)
  19. Recife - PE: (23/06-26/07) - 20.7℃ (Aeroporto)
  20. Belém - PA: (24/05) - 21.1℃ (Inmet)
  21. Boa Vista - RR: (19/05) - 21.2℃ (Inmet)
  22. Macapá - AP: (12/07) - 21.3℃ (Inmet)
  23. São Luís - MA: (19/03) - 21.3℃ (Inmet)
  24. Fortaleza - CE: (16/08) - 21.5℃ (Inmet)
  25. Manaus - AM: (22/06) - 22.4℃ (Inmet)
  26. Maceió - AL: (02/09) - 18.6℃ (Aeroporto)
  27. Aracaju - SE: (xx/xx) - xx℃ (Sem dados)

2022 foi marcado por eventos de chuvas volumosas mortais em 3 regiões do Brasil; no sudeste, um temporal que chegou a despejar 110 mm em um período de apenas '1 hora e 10 minutos' no dia 15 de fevereiro, deixou mais de 233 mortes e ainda, dezenas de desparecidos que não foram mais encontrados até hoje, após um grande deslizamento de terra na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Precipitação em Quitandinha (Petrópolis-RJ) | Dados: Cemaden

 Há pouco mais de um mês, em 20 de março, um outro forte temporal atingiu a mesma região, 66 mm chegou a ser registrado em 1 hora, mas a chuva foi bem mais volumosa em Petrópolis e chegou a totalizar mais de 200 mm generalizados apenas no dia 20 de março; 242,6 mm na estação pluviométrica identificada como "Araruama/Quitandinha", 239,6 mm em "Indepêndencia2" e 227.5 mm em "Rua Amazonas/Quitandinha", todas na cidade de Petrópolis, deixando 5 novas vítimas fatais.

Araruama (Petrópolis-RJ) registra 60 mm em 1 hora | Dados: Cemaden

Na região nordeste, chuvas volumosas deixaram mais de 100 vítimas fatais na Região Metropolitana do Recife em maio, durante uma semana que sem dúvidas, está entre as mais chuvosas da história já registrada na região. Em 25 de maio, a primeira chuva intensa foi registrada na região, o volume chegou a atingir 200 mm na cidade de Olinda; na cidade do Recife, valores entre 110 e 190 mm foram registrados em diversos pontos da cidade; Jaboatão dos Guararapes chegou a registrar 158 mm, causando diversos alagamentos e as primeiras vítimas fatais das chuvas foi registrada já neste dia na região, em Olinda, uma barreira deslizou e deixou 5 pessoas feridas. Outros grandes volumes de chuva foram registrados em: (169.4 mm) em São Lourenço da Mata, (167.6 mm) em Paulista,  (156.1 mm) em Camaragibe, (152.3 mm) em Abreu e Lima, (128,8 mm) no Cabo de Santo Agostinho e (121 mm) em Ipojuca.

Ibura (Recife-PE) registra 532,1 mm em 1 semana | Dados: Cemaden

Com a região bastante úmida e moradores da região contabilizando os problemas, o pior ainda estava por vir; ainda na mesma semana (28/05), um novo Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL) atingiu a região e a chuva veio ainda mais volumosa e generalizada. Chuvas distribuíram 200 mm nas áreas mais populosas com o maior número de áreas de riscos da Região Metropolitana do Recife; entre a capital e o município vizinho 'Jaboatão dos Guararapes', um deslizamento massivo de terra deixou dezenas de desaparecidos que, mais tarde, se somaria ao total de 128 vítimas fatais na região e fizeram com que 31 municípios decretassem situação de emergência. A região fechou o mês de maio com volumes totais de precipitação que varia entre 500 e 700 mm, sendo o maior volume, em Jaboatão dos Guararapes com 788.9 mm.

Chuvas caem generalizadas na Grande Recife | Dados: Cemaden

Na região sul, movimentações atmosféricas envolvendo um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), fez com que um fluxo intenso de umidade marítima fosse direcionada para o litoral geograficamente propício para extremos de precipitações no Paraná e Santa Catarina a partir do dia 27 de novembro; apenas neste dia, volume chegou a 239.4 mm na região, em Morro da Igreja (SC) e mais de 100 mm generalizados por toda a faixa litorânea de SC. No dia seguinte (28/11), a chuva deu uma trégua, mas logo retornou no dia seguinte, despejando mais de 100 mm novamente em parte do litoral sul de SC e leste do Paraná, seguindo pelo dia (29/11), mas com menos intensidade; chuva de 84 mm atingiu a região de Morro da Igreja (SC) e 40 mm na Grande Florianópolis. No dia (30/11), a chuva ganhou bastante intensidade e valores extremos caíram de forma generalizadas em grande parte do leste do estado de SC e seguia no leste do Paraná; valores chegaram próximos de 500 mm em 72 horas na região e alguns dos maiores volumes nesse período foi; Pomerode, SC (491 mm), Corupá, SC (420 mm), Gaspar, SC (297 mm), Jaraguá do Sul, SC (281 mm), Antônia, PR (239 mm), Campina Grande do Sul, PR (216 mm), Morretes, PR (152 mm). 

Deslizamento atinge diversos veículos em Guaratuba (PR) | Corpo de Bombeiros/AFP

Essas chuvas causaram um grande deslizamento massivo em uma importante trecho da BR-376 ainda no dia (28/11) na cidade de Guaratuba (PR), atingindo 15 carros e seis caminhões, deixando vítimas fatais e dezenas de desaparecidos. Na Grande Florianópolis, graves inundações também foram registradas por moradores, bairros ficaram completamente inundados. 

Dezenove dias depois, após a configuração de um cavado meteorológico na região, no dia (18/12), a posição de um sistema de alta pressão atmosférica estava perfeitamente favorável em alto mar para direcionar a umidade oceânica para a região de SC, repetindo o mesmo cenário que ocorreu no final de novembro. Mas esse evento foi ainda mais intenso, pois o cavado é um dos principais sistemas meteorológicos indutores de instabilidades do país e recebeu ainda mais fluxo de umidade em relação ao evento anterior, resultando em chuvas mais volumosas novamente no litoral de SC; chuvas de 100 mm já chegou a ser registrado no município de São Pedro de Alcântara já no dia (19/12), precedendo a grande acúmulo que viria no dia seguinte (20/12), quando valores entre 180 e 270 mm caíram de forma generalizada entre o litoral norte e a Grande Florianópolis: Itajaí (276 mm), Balneário Camboriú (274 mm), Piçarras (254 mm), Governador Celso Ramos (237 mm), Palhoça (212 mm), Penha (229 mm), São José (194 mm), Florianópolis (193 mm).

Balneário Camboriú (SC) registra graves enchentes | Matheus Paz

Balneário Camboriú (SC) foi onde a chuva caiu mais generalizada, os 4 cantos da cidade (zona leste, oeste, norte e sul) registraram precipitações acima de 200 mm em 24 horas no dia 20 de dezembro; zona norte (274 mm), zona leste (227 mm), zona oeste (244 mm) e zona sul (225 mm). O mês de dezembro fechou como o mais chuvoso do ano em diversos municípios da região, alguns volumes se destacam como os (658 mm) em São José, (644 mm) em Garuva, (640 mm) em Governador Celso Ramos, (608 mm) em Itajaí, (568 mm) em Balneário Camboriú, (567 mm) em Tijucas, (565 mm) em Palhoça e (545 mm) em Florianópolis  — mostram dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

E esse foi o relatório de 2022, expondo extremos das capitais das principais variáveis meteorológicas e chuvas marcantes que ocorreram no país no ano de referência, com dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Aeroportos e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).